Estudando o GIMP: Photobashing

Saudações quadrinisticas, pessoal! Venho aqui mostrar mais um estudo meu com o GIMP.

Como escrevi na minha postagem da semana passada, eu tenho estudado Photobashing, que consiste em produzir uma ilustração digital, através de manipulação de imagens, em conjunto com técnicas de pintura (digital), com o GIMP.

Esse foi meu último trabalho, a partir de um tutorial que vocês podem conferir aqui.

Tem bastante informação sobre o tema Photobashing no Youtube, mas a grande maioria está em inglês (o que é uma excelente forma de aprender outro idioma). Mas vou colocar um vídeo em português da escola Revolution, com o artista digital Victor Harmatiuk, que é um excelente ponto de partida.

Tem sido uma experiência bem interessante e tenho aprendido bastante coisas nesse processo. Citarei duas aqui

Primeiro, sobre mim mesmo:

Estudar Photobashing está sendo interessante pois estou me desafiando diariamente. Para construir uma boa ilustração (seja nessa técnica ou em outra) é necessário conhecer a linguagem da ilustração, técnicas de pintura, de desenho, de perspectiva, de luz e sombra, etc. Como tenho dificuldades com pintura e com ilustração, estou estudando esses dois temas, para poder melhorar esse trabalho. Nesse primeiro momento, meus estudos estão voltados para o analógico e só depois irei para o digital. Em breve, vou colocar esses estudos aqui para vocês verem.

Segundo, sobre o GIMP:

Eu tenho estudado as funções do GIMP e como criar essas ilustrações com o Phtobashing. E como escrevi antes, eu tenho lido tanto o manual do GIMP quanto alguns livros sobre fotografia. Ainda estou bem iniciante nesses estudos, por isso não me sinto confortável em dar dicas, tutoriais ou falar sobre eles, mas sigam o canal Davies Media Design (também em inglês) para ter um bom ponto de partida. Além disso, estou ‘traduzindo’ a produção do Photobashing feita em PS para o GIMP, pois não encontrei nenhum/nenhuma artista que produza essas peças com esse software (o que não significa que não tenha, eu que não encontrei. Tanto que coloquei o vídeo com o tutorial no começo dessa postagem). E faço esse exercício da seguinte forma: assisto o vídeo duas vezes; na primeira vez, apenas admirador produção da arte. Na segunda, que é beeeem mais demorada, eu assisto o vídeo, com papel e caneta do lado e vou escrevendo TUDO que a pessoa está fazendo: o tamanho da imagem, as camada utilizadas, os tipos delas, posicionamento e ordem das camadas, filtros utilizados. E tudo isso com seu respectivo minuto, para não perder tempo procurando em que momento do vídeo a minha resposta se encontra, quando a dúvida chegar (e ela chega). Com essas informações, eu vou procurando no GIMP como chegar naquele resultado obtido no PS.

E isso é outra coisa que acho interessante: ainda existe pessoas que dizem que o “correto” para se trabalhar nesse setor (ou em qualquer outro que envolva produção de ilustração digital) é trabalhar com PS porque ele é “o melhor e mais aceito pelo mercado”. Antes, eu até tentava explicar os erros dessa fala, mas a idade chega e não tenho mais paciência para argumentos tão pobres. Nem perco meu escasso tempo tentando rebater. A única coisa que posso falar para vocês é: o seu cliente NÃO se importa com qual ferramenta você faz o trabalho, desde que você entregue NO PRAZO QUE ELE PEDIU a encomenda! Inclusive, o GIMP abre e exporta arquivos do Photoshop.

São raros os casos em que uma ferramenta (seja ela qual for) é determinante para a confecção do trabalho, pessoal. Compreender a ferramenta, conhecer os seus limites (inclusive os seus próprios), retirar o máximo de resultados dela é bem mais importante do que a ferramenta em si.

Então, escolhem as suas ferramentas, estudem-na voltado para o que vocês querem produzir e façam trabalhos cada vez melhores.

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